Nossa História

Nossa história tem origem com o surgimento dos bairros da Região Oeste,
o crescimento da cidade e várias famílias que ajudaram a construir nossa Paróquia.
Através de relatos de algumas destas pessoas em trabalhos de documentação ao longo dos anos,
acesso ao Arquivo Público Mineiro e documentos da paróquia, conseguimos registrá-la.

A região oeste

Para entender a história de nossa Paróquia, precisamos voltar à origem da nossa região. Isso se iniciou ainda na época em que BH estava sendo construída, quando antigas fazendas, como a do Calafate, a do Cercadinho e a da Gameleira, começaram a se modificar para atender às necessidades da nova capital de Minas Gerais, que era planejada.

A Fazenda da Gameleira na década de 10. Ao fundo o Instituto João Pinheiro.

A Fazenda da Gameleira, foto aérea.

A região oeste de Bello Horizonte era uma área em que se planejava manter um estilo de vida mais rural, com a manutenção de chácaras e de fazendas. Elas ajudariam, de várias formas a cidade recém-inaugurada produzindo alimentos, fornecendo recursos naturais, como água e materiais para construção, servindo de espaço de lazer e de passeios, etc.

 

Início da urbanização da Fazenda Calafate – Hipódromo Prado Mineiro

A antiga Rua Turfa, uma das principais do Bairro Calafate,
quando o desenvolvimento começava a chegar à região

Calafate

A Fazenda do Calafate começou a ser dividida
ainda na época da construção da cidade, na década de 10. Muito próxima das áreas urbana e suburbana da nova capital, não demorou a ganhar outro perfil e abandonar suas características rurais.

Outro importante incentivo para a transformação dessa fazenda foi a construção de um hipódromo, o Prado Mineiro, que deu nome ao bairro Prado. Ali aconteceram várias corridas de cavalo e, depois, os primeiros campeonatos de futebol da cidade.

Para atender ao hipódromo, foi construída uma linha de bondes.
Com isso, a região do Calafate ganhou um fácil acesso à parte central da cidade.

Cerca de dez anos depois, o bairro já vivia
os problemas de seu crescimento, faltava água e o transporte de tantos operários era difícil. Por isso, eles tiveram de se mobilizar para conseguir a expansão das redes de abastecimento e da linha de bondes para a região. Além das melhorias urbanas, a população deixava suas marcas na região, com a criação da Igreja de São José, padroeiro dos operários, e do time de futebol do bairro, o Calafate F. C.

Vista aérea do bairro Calafate, onde vê-se à esquerda, a Rua Platina, que o atravessa de ponta a ponta; ao centro, a Paróquia de São José do Calafate.

Nova Suíssa

Nos anos seguinte, as áreas das fazendas tiveram um grande crescimento populacional. Alguns donos de chácaras lotearam suas propriedades e venderam os lotes abrindo novos bairros na região. Assim nasceu o Nova Suíssa, entre a Gameleira e o Calafate.

A Granja Norder, adquirido por Carlos Norder, empresário proprietário da Baleira Suíssa (fábrica de balas localizada à Rua da Bahia), foi loteada em 1200 lotes e suas ruas, nomeadas pelo proprietário, receberem nomes de flores e cidades da Suíça. Só em 1926 o bairro é regularizado e passa a fazer parte oficialmente de políticas públicas.

O bairro foi grafado com dois “SS” referência à loja, que trazia o nome do país em francês.

Ficha do arquivo de Hélio Gravatá com anotações sobre a venda dos terrenos
Arquivo Público Mineiro – AHG-000445 – Minas Gerais – 28/11/1925

Construção da ponte da Avenida Amazonas, próximo à estação Gameleira. Ao fundo o bairro Nova Suíssa ainda não urbanizado.

A área hoje ocupada por nosso bairro não passava de uma região rural. A única indicação de que ele faziam parte de uma cidade era a presença de uma linha de trem e de uma grande avenida em construção, a Amazonas. Para além disso, não se via muito mais ali.

Aos poucos o bairro foi se urbanizando, recebeu escolas, comércio e novas famílias. Devido à proximidade do Calafate, ainda estava muito ligado economicamente e fazia parte da paróquia de mesmo nome. Foram mais de 20 anos de urbanização para que nossa região se tornasse elegível a se tornar uma paróquia com identidade própria.

Mapa da Região Oeste – 1936 – SIAAPM

Fotos da época

Fotos do Arquivo Público do Estado e de pesquisas da paróquia. Se você conhece as pessoas das fotos, conte pra gente.

Tem fotos desta época? Compartilhe com a gente!

Nasce a paróquia

Com o crescimento da população nos Bairros da Nova Suíssa e Gameleira, torna-se necessário a criação de uma nova paróquia. 

1946

A paróquia é criada e delimitada por ordem de D. Antônio dos Santos Cabral em 31/12/1946 através de um desmembramento da Paróquia São José do Calafate, criando a Paróquia São Vicente de Paulo da Gameleira. No território da paróquia estavam as seguintes vilas e respectivas capelas: Parque Industrial, Barroquinha, Barreiro de Baixo, Barreiro de Cima e Várzea do Felicíssimo.

1948

Um pouco mais de um ano após delimitada a nova paróquia, em 30 de março, Pe. José Teles Arruda é designado como vigário ordinário até o final do ano corrente para início dos trabalhos na paróquia. Ele segue residindo na casa paroquial da igreja de S. José do Calafate até sua definitiva nomeação.

Neste mesmo ano, em 11 de abril, toma posse definitivamente em missa campal na rua Oswaldo Cruz tendo comparecido diversos padres lazaristas, o prefeito da cidade Dr. Otacílio Negrão de Lima, a diretora do grupo da Gameleira” Maurício Murgel, D. Ana Coriaci dos Santos Torquato e grande quantidade de fieis.

O Padre então, para ficar mais próximo dos paroquianos, passa a residir em uma casa alugada à Rua Genebra, 146, pois a paróquia não dispunha de igreja nem casa paroquial.

Sem igreja, sem casa paroquial

Pe. José Teles Arruda tinha um grande desafio em mãos: ser pastor de uma comunidade que não tinha igreja ou casa paroquial. Dizem que frente aos grandes desafios aparecem as grandes obras.

Junto com alguns paroquianos, montou dentro de sua própria casa uma capelinha e solicitou ao arcebispo da época permissão para realizar ali os atos paroquiais. A autorização foi concedida em 19 de Junho de 1948, quando D. Antônio dos Santos Cabral visita o local.

A capelinha passa então a receber todos os batizados e casamentos, antes realizados na igreja do Calafate. Grandes celebrações passam a ser realizadas no auditório do Maurício Murgel.

Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.

Mateus 18.20

Nesse local surgem alguns dos primeiros movimentos da paróquia.

18/08/1948 – Foi concedido pelo Arcebispo a aprovação canônica da Associação da Obra das Vocações Sacerdotais e do Apostolado da Oração.

02/09/1948 – O Arcebispo institui na paróquia a Irmandade do Santíssimo Sacramento.

17/10/1948 – Fundado neste dia, na sede da paróquia, o Conselho da Sociedade São Vicente de Paulo

O sonho de um novo endereço

Em 1949, 6 anos após sua criação, a paróquia tem designada sua sede própria através de uma doação da prefeitura para a Mitra Metropolitana.

Com o processo administrativo acontecendo na Prefeitura de Bello Horizonte, a comunidade conhecia seu novo endereço mas não tinha a posse das terras. Estava pendente todo o trâmite legal: o pagamento dos donos da terra e a transferência para os donos finais. O prefeito Dr. Otacílio Negrão de Lima pede ao Pe. José Arruda apoio para entendimento com os proprietários dos lotes da futura igreja que, no momento, não chegam a comum acordo com a prefeitura. (p58-Lt)

Nesse tempo de espera, a comunidade não cruzou os braços: se organizou em grupos para seguir com as atividades para paróquia. O Pe. Antônio Borges, à época um cooperador da paróquia, lança uma campanha para a construção da nova capela. Ele utiliza uma máquina tipográfica que está a serviço da comunidade para produzir tijolinhos de papel que são “vendidos” simbolicamente para a comunidade.

Tão demorada era a resolução da doação dos lotes que o Jornal Estado de Minas, na edição de 12 de Janeiro de 1950, publica matéria sobre a paróquia onde apresentava as dificuldades vividas pela comunidade. Nos registros da época o claro descontentamento com o prefeito que não resolvia a situação.

 

O adeus ao
Pe. José Teles Arruda

No início do ano de 1951, chega uma comunicação informando que o Padre José Teles Arruda seria transferido para o Ceará. A comunidade, apegada ao vigário, tenta de várias formas a permanência do mesmo na paróquia.

Em 17 de maio do mesmo ano, o padre embarca em um avião rumo ao Ceará. Ao seu embarque comparece uma grande quantidade de paroquianos. Ficaram relatos escritos que sua saída foi bastante sentida pela comunidade, devido sobretudo à sua bondade e sua perseverança.

Ficam na paróquia como padres cooperados:
Pe. Oswaldo Ribeiro, Pe. Antônio Borges e Pe. Francisco Lage.

Pedra fundamental

12 de Agosto de 1951 – Transcrição do livro de tombo

“Com grande alegria e concurso de fiéis, realizou-se antes da missa das 7 horas, a bênção da 1ª pedra do salão que servirá de matriz. Embora até o presente não se tenha conseguido a escritura do terreno doado à Mitra Diocesana a mais de dois anos, começou-se a construção com a licença oral dos proprietários – Irmãos Peixoto. Devido a esta circunstância não se deu publicidade ao ato. Não houve convite para fora da paróquia. Do ato lavrou-se uma ata de que foi colocado no lugar adrede preparado da pedra fundamental e uma cópia dessa ata em apêndice, no fim deste ano, em uma transcrição.”

27 de Dezembro de 1951

“Interromperam-se as obras da construção devido à falta de planta aprovada.
A segunda planta apresentada foi indeferida.
Apresentou-se uma terceira”

Paróquia de Nossa Senhora Aparecida

Decreto 63 – Em 01 de janeiro de 1952, acontece um desmembramento de parte do território da PSVP para a criação da Nossa Senhora Aparecida, assumindo parte da Vila Oeste.

Paróquia de São Domingos

Decreto 73 – Em 01 de janeiro de 1952, acontece um desmembramento de parte do território da PSVP para a criação da Paróquia de São Domingos, esta nova entidade recebe também área de mais três outras paróquias, assumindo as áreas referentes ao Barreiro.

Paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora

Decreto 93 – Em 01 de agosto de 1952, acontece um desmembramento de parte do território da PSVP para a criação da Nossa Senhora Auxiliadora, entregue a padres Carmelitas.

Padre José Moacir Alves

Em 07 de fevereiro de 1952, a paróquia recebe, transferido do Seminário de Fortaleza o Padre José Moacir Alves que posteriormente foi empossado como vigário da paróquia. Este sabia que ficaria na comunidade em caráter provisório.

Nesta data, foi transferido para a Paróquia São José do Calafate o Pe. Antônio Borges, que era cooperado em nossa comunidade.

06 de Abril de 1953

A paróquia recebe 3 dos 10 lotes cedidos pela Lei Municipal nº84 para construção da Matriz e casa paroquial que são registrados no Cartório Mendonça. São lotes localizados à rua Alpes, esquina com Genebra, ficando os demais lotes que conhecemos hoje vagos,
aguardando tramitação e negociação com os donos dos terrenos.

A comunidade também envia ao prefeito projeto da igreja e centro comunitário
com pedido de verba à administração pública.

Padre João Batista de Freitas

Em 11 de abril de 1953, a paróquia recebe novo vigário, agora em título definitivo. Pe. João Batista de Freitas toma posse em cerimônia do auditório da Escola Estadual Maurício Murgel.

Nesta ocasião, foi transferido para a Paróquia São José do Calafate o Pe. Antônio Borges, que era cooperado em nossa comunidade.

Padre João Batista recebe a paróquia em grande dificuldade financeira, aluguéis atrasados da casa paroquial e ordens de despejo emitidas pelo dono da residência. Parte do terreno doado ainda não havia sido pagos pela administração pública.

Com a urbanização da área em torno do local, os terrenos também se valorizavam e, devido aos trâmites de liberação financeira no município, o valor aprovado pela câmara sempre estava em defasagem ao pedido pelos proprietários, gerando um ciclo vicioso.

Alguns desses valores viravam leis, mas a administração não era rápida suficiente para realizar os repasses e resolver a situação.

Em 1955 a paróquia recebe lotes da administração municipal (5 dos 11 prometidos). É passada a escritura dos lotes 9 e 11, propriedade de Vicente de Souza Santana.

Os demais lotes só se resolvem com uma dura negociação entre poder público, a paróquia e os donos das terras. A lei que garantia a desapropriação estava próxima de se tornar sem valor e garantia a execução, inclusive judicialmente.

A execução judicial acontece por parte da prefeitura que garante à igreja o direito às terras colocando fim na disputa. A administração assumiu a dívida referente ao patrimônio, ordenando o juiz a liberação e entrega imediata da área.

Obras da primeira igreja

“1955 – Entramos em entendimento com a Empresa Nacional de Melhoramentos, através de seu diretor Dr. Waldemar Lopes para início das obras da construção. Encontramos plantas feitas por nosso antecessor mas que precisaram sofrer novos estudos e modificações. […] Estas plantas não ofereciam condições técnicas, mas serviram de ponto de partida refazendo cálculos e a fundação. Conservou-se o estilo primeiro idealizado.

[…] A Cia Nacional de Melhoramentos colocou a trabalho da paróquia o engenheiro João Batista de Souza Gomes que ajudou no planejamento e entendimento das fundações. […] A obra se encontra parada para coletar fundos suficientes para prosseguimento e melhor aproveitamento do serviço.

Registro – Padre João Batista – 19/01/1956

Em 1956 cria-se a Comissão Pró-Construção da Matriz de São Vicente de Paulo da Paróquia da Gameleira que se reúne com regularidade para tomada de decisões sobre as obras da matriz.

Ainda neste ano existiam lotes que não haviam sido transferidos para a paróquia, aguardando ainda despachos judiciais.

Durante todo o processo de construção, a comissão passa por vários momentos de falta de recursos, apoiando-se na comunidade para seguir os trabalhos: rifas, barraquinhas, festivais eventos. Vários paroquianos realizaram doações de itens para a construção, de caminhões de terra a tijolos.

Decide-se pela construção de um salão capela, mais econômico e modestos que os planos iniciais. As obras seguem o ritmo das doações mas nunca ficam paradas.

Mudança de sede

Nesta festiva e risonha manhã de 21 de Julho de 1957, conforme há dias preparamos, realizou-se a mudança de sede da Paróquia São Vicente de Paulo, que funciona há cerca de 8 anos no grupo Maurício Murgel, para o Salão Paroquial definitivo, que funcionará como capela provisória construída nos terrenos da paróquia, isto é, rua Genebra com rua Alpes. […]

Em todos os semblantes, notava-se a incomensurável satisfação com o que viam, aguardavam bastante a realização deste acontecimento, grande era a vitória alcançada porque também grande foi o sacrifício vivido pelo vigário e paroquianos, nestes 11 (onze) anos, em que a imagem de São Vicente de Paulo errava pelas ruas desta paróquia […]

Ao romper deste dia, fomos acordados com uma salva de fogos e replicar de sinos. […] Tudo era alegria, até a imagem de São Vicente parecia sorrir, antevendo as alegrias que estavam por vir. […]

Relato – Moacir Augusto da Fonseca

Um dos poucos registros da antiga capela.
Ao fundo, a porta da rua Alpes, lateral da igreja.

JK na Nova Suíssa

Em 1958 acontece a inauguração do CEFET com a presença de Juscelino Kubitscheck. Inicia-se uma parceria entre a instituição, a comunidade e a PSVP com atividades frequentes de evangelização, atos de ação de graça e missas de formatura para as turmas da instituição.

Inauguração da Sede da Escola Técnica de BH no Nova Suíssa, pelo Pres. Juscelino Kubitscheck

Telhado do Cefet – Ao Fundo o bairro Calafate e o grupo Maurício Murgel

Vista aérea do Cefet – Umas das poucas imagens que consta a antiga igreja

Casa Paroquial

As obras da Casa Paroquial estão quase concluídas e já permitem que o vigário more ao lado da igreja. A comunidade pode então entregar a casa alugada, abrir mão da capela criada de maneira improvisada e ocupar plenamente um local de sua propriedade.

Na foto, a única imagem que se tem notícia onde aparecem a capela, salão e casa paroquial. Repare na ocupação parcial do lote.

Quitação dos lotes

Em fevereiro de 1960 acontece a quitação dos lotes pela Prefeitura de Bello Horizonte. Foram emitidas notas promissórias em nome dos donos que puderam sacar seus valores nos bancos do Comércio & Indústria, Lavoura e Mercantil.

Embora o pagamento, aguarda-se a transferência dos lotes para a Mitra.

Construção da Igreja Matriz

A construção da Igreja Matriz de São Vicente de Paulo durou de 1966 a 1969, sendo inaugurada em setembro deste ano e sagrada pelo então arcebispo de metropolitano de Belo Horizonte, D. João de Resende Costa.

A paróquia assume seu endereço à Avenida Amazonas, 5353 e a Casa Paroquial à rua Genebra, 871.

A construção esteve a cargo de uma comissão, cujo os membros foram Gílson de Oliveira, Luís de Oliveira Montanari, Neuza Sáfar, Josefina Isoni Silva, Maria da Conceição Lobato Silva Felisberto, Alcindo de Mattos, Moacir Lopes de Vasconcelos, José Martins de Almeida, Fernando Silva e o Pe. João Batista ao custo de Cr$ 309.955, totalmente recebido de promoções paroquiais e contribuição de membros da comunidade. 

A antiga igreja passa a ser chamada de salão paroquial e começa a abrigar as ações das diversas pastorais da paróquia.

Padre João Emílio de Souza

Em março de 71, chega à paróquia o jovem Padre João Emílio de Souza, vindo da diocese de Sete Lagoas, da paróquia de Caetanópolis. Foi escolhido pelo Arcebispo Metropolitano para trabalhar na paróquia em caráter de emergência. Como se adaptou bem à comunidade, seguiu seus trabalhos colaborando com o vigário e após 5 anos foi transferido novamente.

Pastoral das Favelas

Preocupada com a rápida expansão de favelas, vilas e comunidades na cidade e a presença religiosa e social das igrejas nas localidades, a Diocese solicita que as paróquias criem comissões que trabalhassem nas áreas indicadas. Com a vocação de nossa comunidade, estes trabalhos já eram realizados pela Associação de Santo Antônio e Vicentinos e se estendeu a outras áreas da comunidade. 

“Vocês são o Belo Horizonte da igreja”

Papa João Paulo II, durante missa campal em Belo Horizonte. A praça estava repleta de jovens.

O Papa em BH

1º de julho de 1980 – “Papa chega hoje, às 10h25, a BH”, anunciava os jornais naquela manhã. Assim que o Peregrino da Paz desembarcou do avião, uma multidão de fiéis já o aguardava no aeroporto. Os gritos de aclamação davam as boas-vindas ao pontífice.

Em seu papamóvel, o carro que o conduzia, o religioso foi seguido por uma multidão pela capital mineira. A jornada de João Paulo II, em desfile desde a rodoviária até o alto da Avenida Afonso Pena, no Bairro Mangabeiras, foi acompanhada de perto até mesmo por muitos que não eram católicos.

“Nossa paróquia não só rendeu homenagem à S. Santidade indo recebê-lo e assistindo à missa campal, como também guardou suas mensagens de amor, justiça e fé na juventude deste Belo Horizonte que ele prometeu nunca esquecer”. LT348

Esta página está sendo construída em um processo de entrevistas, leitura de documentos e pesquisa em arquivos públicos.
Devido ao lento processo de apuração das informações, novas partes são publicadas semanalmente.

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Última Atualização: 04/09/2021